foto by tiago
Eu
Mais não sou que vulcão
Em súbita erupção
De pétalas aveludadas.
Rio que se precipita para a morte
No desejo que em sorte
Lhe calhem margens apertadas.
Centelha de sol que massacra
Minha vida, via-sacra
Meus caminhos, minhas estradas
Mais não sou que vulcão
Em súbita erupção
De pétalas aveludadas.
Rio que se precipita para a morte
No desejo que em sorte
Lhe calhem margens apertadas.
Centelha de sol que massacra
Minha vida, via-sacra
Meus caminhos, minhas estradas
Eu
Mais não sou que ilusão
Miragem do vento suão
Cheio de tempo e de nadas.
Manuel F.C. Almeida
4 comentários:
Fiquei sem palavras.
Beijos
maria papoila, ficar sem palavras pode significar muita coisa...
beijos
E és muito, as tuas palavras transbordam sentimento...
moura, nas minhas palavras tento colocar o meu " eu". serei sentimental? romantico? nao creio. sou apenas Humano, nada mais.
um beijo
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