Chega a noite nos
meus olhos
Já nada conta, já
nada me traz
O cantar dos
bosques
Ou o cheiro adocicado
das madrugadas
É tarde para mim,
Ficam as minhas
palavras
E o meu modo de abraçar
o mundo
Quando o mundo me
tinha presente
Agora que é tarde
para mim
Sinto a falta de
muitos braços
De muitos abraços
E da voz de quem
me amou
De verdade
É tarde para mim
E para este viver
sem viver
Manuel F, C,
Almeida
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