E teimo em
escrever
Linhas em
branco
Sem nada
para dizer
Sem nada
para pensar.
Olho um
corpo que passa
Junto a este
meu banco
E recordo
vagamente
O som das
conversas
Mantidas
contigo,
Quando os
olhares
Se
encantavam
E os sonhos
voavam
Mais rápidos
que a luz.
Assim é a
existência dos
Amantes
eternos
Dos que
juram o tempo
Sem o tempo
escutar
E sem que o
olhar
Alcance mais
que
Que um
momento.
Manuel F. C.
Almeida
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