O que vejo não é real.
A porta abre-se e nada surge,
No silêncio da noite
Que me tomou os sentidos
E a alma,
Vincada que foi pela ilusão
De quem habita o tempo
Como se o tempo em nada
Tocasse
O que vejo, não é o que está
É sempre o que foi
Mediado pelo tempo e pelos
Sentidos
Cobre-se o olhar com um manto
Invisível
E pretendo acreditar que a vida
É apenas o que se dá
A ilusão dita os passos
De quem quer viver feliz
Manuel F. C. Almeida
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