Nunca esqueças
Aquelas horas
Em que fomos livres
Nem os trilhos que
Se foram desbravando
E que pé ante pé
Se foram construindo
Despontando como
Flores, algures no tempo
E no espaço, numa linha
Desenhada por nós de olhos
Bem fechados e
Sentidos despertos,
Numa aventura nossa
Onde toda a paisagem
Existente é o jardim
Do nosso existir
E de que só nós
Sabemos a cor.
Manuel F. C. Almeida
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