Entre silêncios de ouro
Me encontro.
Um de tempo e areia que
Consome em vida
Outro de sonhos e ventos
Que me trazem esperança.
Em ambos habito e resgato
A vontade e a memória,
Dos tempos em que os teus
Passos se faziam leves e me
Pintavam o horizonte com
As cores do arco-íris
Numa partitura de corpos
Que se celebravam comum.
Manuel F. C. Almeida
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