Eu vi uma
flor a abrir,
Como uma mão
que abre
Um abismo
Ou um canto
que solta
A noite
E me trás em
surdina
A silhueta
ténue de um rio
Onde eu bebo
e me perco,
Num cálice
de fogo…
Num corpo
amordaçado
Pela pele,
Num ventre
em leque
Onde
mergulho
E me
reencontro
Manuel F. C.
Almeida
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