quinta-feira, janeiro 19, 2012


















Quantas noites sem sentido habitaram


Os olhares curiosos que se perderam


No vazio da escuridão?


A perversão imensa dos objectos inanimados


Que se confundem com corpos sem alma


Solenemente deitados. Ali quietos. Num, existir


Sem acontecer.


A morte das paixões é a vitória do vazio


E a glória do abandono útil.



Manuel F. C. Almeida

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