sábado, janeiro 14, 2012
















Já nem dos sonhos te manténs desperto

Nem dos tempos recuperas a sorte.

Tudo o que demandas é a paz do ego

Solta e livre sem derrota e sem vitória.

Altivo o querer deixa-te ser o que és.

Se erras não escondes o olhar nas palavras

Arrependidas da culpa. Porque a não conheces.

Desenhas na vida um arco de esperança

E continuas o teu caminhar, no som breve

Das palavras, na inconstância de existir

E na glória de viver quem és.


Manuel F. C. Almeida

Sem comentários: