Comprei uma máscara
De azul e carmim
Escondi-me do ter
Do ser e de mim
Vivi sem viver
Convencido que era
Um pobre cordeiro
Em paz e sem guerra
Mas a mão do real
De um sonho saída
Tirou-me o disfarce
Devolveu-me á vida
De azul e carmim
Escondi-me do ter
Do ser e de mim
Vivi sem viver
Convencido que era
Um pobre cordeiro
Em paz e sem guerra
Mas a mão do real
De um sonho saída
Tirou-me o disfarce
Devolveu-me á vida
Manuel F. C. Almeida
4 comentários:
Penso que, mesmo se estando ligado permanentemente a prisão dos dias, a alma, essa sim, é liberta, e nos faz viajar sem os limites que nos é permitido.
Beijos,
Reggina Moon
Manuel!
O real nos tira disfarces e nos remete a batalhas...
Belo poema!
Abraços!
O que sou não aparento
finjo ser o que não sou
mudo a cada momento
e neste mudar me dou
num rodar lento lento
mais um dia se passou
e riu de contentamento
quem por dentro só chorou
outras vezes com ae sério
mas a sorrir cá no fundo
por detrás da fantasia
vivo um eterno mistério.
Neste Carnaval do mundo
mascaro minha alegria.
Manuela
de fato, vc tem uma ritmicidade nos seus poemas que é de fazer inveja. e as imagens são muito beme scolhidas. gostei de verdade de você.
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