SEGREDO
FOTO BY:
Isabel Gomes da SilvaUm dia vou
Mas quando for, irei anónimo
Sem nomes escritos em lápides
De nada e sem crisântemos
Sacrificados em vão.
Um dia vou deixar cair
O luar
E tudo ficará como foi.
Só um homem vai escrever
A minha memória no seu livro
E só ele saberá que fui filho e pai.
Só ele saberá que... fui.
Manuel F.C. Almeida
9 comentários:
Manel, tens de publicar a análise da situação política actual, com a tua perspicácia anarquista.
Um dia iremos todos e, por mais anónimos que alguns não queiram ir, também para eles tudo ficará como foi.
Gostei muito. Beijo
Sarava!
Ai....eu não irei a lado nenhum! A menos que emigre:p
beijinhos
É bom deixar aquele que saberá da sua passagem...
Um beijo,
Renata
PS: Já escrevo sobre filmes
cristal, renata, se eu fosse...
obrigado pela visita
Chapa o desafio é grande, assim será a resposta
As flores morrem sempre. Podem é ter ou não uma morte natural. E ter tido uma vida normal: esperar que o pólen seja transferido para deixar sementes.
Mas chega sempre o momento em que lhes falta a seiva.
A memória genética é o melhor dos livros e com a sorte que o destino permitir, qualquer ser vivo a escreve. Penso eu de que.
Excelente momento de reflexão.
Gostei e voltarei
Vim agradecer a visita, mas deixei-me ficar por aqui, ao sabor das tuas palavras. Gostei muito deste teu espaço.
Enviar um comentário