quarta-feira, maio 02, 2007








Dança minha concubina
Remexe o teu ventre
De encontro ao meu.
Não pares de dançar
Dança o verde da floresta
O azul do horizonte, o mar
Dança o abraço eterno do sol
Ao calor da mãe gaia

Dança minha concubina
Meu raio de tempestade,
Minha sorte, minha sina
Meu horizonte perdido
Minha praia.
Minha tocha olímpica
Minha deusa grega
Meu luar.

Dança até ser dia
Esgota-me no teu dançar.

Manuel F. C. Almeida.

6 comentários:

Moura ao Luar disse...

Lindo o poema, convida à dança, profunda de olhares e de movimentos.

eudesaltosaltos disse...

Gostei mt do poema e da imagem. bj

Anónimo disse...

moura, maluka obrigado pelos comentarios. escrevemps para sermos lidos. obrigado

beijos a ambas

tufa tau disse...

bela dança... até amanhecer...
por prazer ou por amor "esgotou-se"...

sagher disse...

tufa tau. obrigado pela visita e pelo comentario.
beijos

Anónimo disse...

Ao ler, ficamos na dúvida se é poema ou música. Lindo.
elouise