E sinto nos dias o vazio das carícias
Que nunca aprendeste a darO estar só numa vivência mascarada
De sombras a dois.
A sinfonia ausente numa leitura
Perdida no tempo e no olhar
Não me peçam pois sonhos de eternidade
Que os meus dias se arrastam entre
A ignorada presença de quem existe
Até ao momento em que teu olhar se
Volte a encantar numa outra coluna
De mármore que ornamente o teu palácio.
Manuel F. C. Almeida