quarta-feira, dezembro 04, 2019


















Do fundo da alma alguém te chama
E te ilumina o caminho. O seu corpo exala
O perfume dos tempos, como as estações
Do ano te recordam a condição humana
E os sons próprios da magia de acontecer.
Sentes a solidão, rodeado de caras estranhas,
Repetidas… e um dia a dia vivido na desolação
Da cegueira e da saudade.
A beleza do caminho é festejada por milhares de
Borboletas incandescentes, com todas as cores
Do universo que um dia tiveste na mão e que
Soltaste livre, como tudo o que se ama na verdade.
E a voz da tua alma cala-se, és tu que trazes luz
Ao caminho.

Manuel F. C. Almeida

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