quinta-feira, julho 05, 2018


















Quantas vezes
No silêncio do hábito
Se devora a vida,
Se vive sem viver
E sem arriscar
Um caminho,
Apenas e só por medo.
Quantas vezes
Se abandonam os sonhos
A troco de uma existência
Cativa do comodismo,
Cativa da culpa e da consciência
E se criam desculpas
E culpas
Para não agir
Em nome de nós?

Manuel F. C. Almeida

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