Desenhar palavras com o silêncio
De quem se olha no olhar dos outros.
Tudo parece simples quando
Tudo parece nosso,
E quem passa nas ruas
Espelha-se no mundo
Quando o tempo pára,
No receio de quem vive
Sem viver em pleno.
Longe de nós o saber já dado.
Sejamos eternamente
Ignorantes
E deixemos que o espanto
Nos guie a mão, a escrita e o olhar
Manuel F. C. Almeida.
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