CANTO DO POETA ENQUANTO JOVEM.
Quando os meus olhos tocaram os teus
Naquela margem ajardinada do rio
Foi como se abrissem os céus
E na minha alma o sol sorriu
Aqueço-me desde então no teu regaço
Qual menino perdido no mundo
E quando te tomo, te sinto, te enlaço
É em ti que deixo de ser e me fundo
Trilhemos pois este caminho
Com espinhos e pétalas de roseira
Perdidos na troca de carinho
Iluminados pela luz desta fogueira.
Manuel F. C. Almeida
2 comentários:
CANTO DO POETA, SEMPRE!
Meu amigo, fiquei deslumbrada com este seu poema. Quando se é jovem, temos todas aquelas manifestações de carinho e sensações, mas ai aquele enlaçar seu, levou-me o olhar. OBRIGADA!
O amar não tem idades, embora eu entenda muito bem o que quis aqui dizer. Os tempos eram outros, mas as pessoas tinham as mesmas vontades que as de hoje.
Vou reler o poema. MERCI, chéri ami!
Um abraço.
Apenas um olhar de nostalgia sobre o tempo em que o tempo não parecia existir e a palavra " amar" se soletrava de forma inocente.
muito obrigado
Manuel Almeida
"sagher"
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