E um dia
mostrei-te a alma
Despi-me de
murmúrios
Do passado
E tu foste o
meu farol
Num oceano
fustigado
De seguida
despi a alma
Essa mesmo
que tocaste
Levemente
E sem ela
caminhei
A teu lado,
lentamente
E foi sem
medo e sem alma
Que
enfrentei o Oceano
Da incerteza
E mergulhei
na intempérie
Da tua
certeza
Resgato hoje
a minha alma
Levo-a pró
meu
Abrigo
Vou pinta-la
com mil cantos
E mil poemas
de amigo
Manuel F. C.
Almeida
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