sexta-feira, novembro 11, 2016
















Flutuas nas asas do tempo
Com receio de te entregar
À voracidade do vento
À imensidão do amar

E devagar te desnuas
No silencio do olhar
E fazes minhas as mãos tuas
E do meu corpo praia mar

Sentidos que se fundem nas horas
Que sempre florescem devagar


Manuel F. C. Almeida

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