Flutuas nas asas do tempo
Com receio de te entregar
À voracidade do vento
À imensidão do amar
E devagar te desnuas
No silencio do olhar
E fazes minhas as mãos tuas
E do meu corpo praia mar
Sentidos que se fundem nas horas
Que sempre florescem devagar
Manuel F. C. Almeida
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