Silencioso o impulso
Despe-se das amarras
Da paisagem,
Bebendo a vida no vento,
Num voluntarioso gesto
De invocação dos corpos
Adormecido sinto a tua
Mão percorrer-me os sentidos
E num ultimo fulgor
Ergo a vida e deleito-me
Com a candura dos teus
Olhos, que suavemente
Me devoram numa doce e
Antecipada luxúria.
Manuel F. C. Almeida
2 comentários:
o impulso do amor é amar...
a magia da vida é o amor!
lindo seu poema...
abraços fartos
Sonoridade capaz de fazer o leitor sentir as ações do poema. Muito bom!
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