Recordo com saudade aqueles dias
Quando ao madrugar no teu olhar
Me mostravas mundo em que vivias
E me convidavas para nele entrar.
E eu, cego pelas tuas fantasias
Seguia-te de mãos dadas até ao mar
Onde invocavas mil maresias
E em silêncio te entregavas a beijar
E passado que foi já tanto tempo
Recordar com ternura esse momento
É recordar um pouco o meu viver
Porque noutros olhos hoje presentes
Descobri mil alvoradas, mil poentes
E neles me desfaço de prazer
Manuel F. C. Almeida
Quando ao madrugar no teu olhar
Me mostravas mundo em que vivias
E me convidavas para nele entrar.
E eu, cego pelas tuas fantasias
Seguia-te de mãos dadas até ao mar
Onde invocavas mil maresias
E em silêncio te entregavas a beijar
E passado que foi já tanto tempo
Recordar com ternura esse momento
É recordar um pouco o meu viver
Porque noutros olhos hoje presentes
Descobri mil alvoradas, mil poentes
E neles me desfaço de prazer
Manuel F. C. Almeida
foto Pedro de Sá
3 comentários:
hummmmmmmmm Zappa!!
BEIJOS
Concordo o grande e inconfundivel som da guitarra!!!!! Os meus parabéns + uma vez!!!!
que coisa lindaaaaaaa que é este soneto. Adorei. E, como todos os que ja amaram, revejo-me nele.
Obrigado pela partilha
Um abraço
Zica
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