E teus olhos ficaram tão brilhantes
Depois daquelas horas encantadas
Que pensei ver neles diamantes
Mas eram apenas pedras disfarçadas
Foi nesse momento que entendi
A maleita de que todo o ser padece
E se há coisa que então aprendi
É que só "somos" enquanto acontece .
Manuel F. C. almeida
fotoCarlos Sillero
4 comentários:
O teu poema revela algum desencanto...
Não só apenas neste teu poema,és uma revelação constante de um desencantamento.
Magoaram-te assim tanto?
maria.
A rapariga estava constipada....
:)
anónimo: como é facil de ver existe sempre uma certa tensão naquilo a que pretensiosamente eu chamo de poesia. Essa tensão tem usualmente a forma de uma elegia.
Maria: toda a gente magoa toda a gente, é uma inevitabilide de sermos animais sociais, mas o que fica é por mim realçado. Claro que me magoaram, claro que também magoei, mas o que cava mais fundo é quando te magoas a ti mesmo ou magoas outros de forma involuntária. nos meus "poemas" passa muita dessa autoreflexão. No fundo projectamos nos outros a nossa idéia deles e por vezes não nos apercbemos de que eles, são o que são, não o que a nossa idéia cria deles.
Ana: se estava constipada não sei, mas que o frio lhe entumesceu( gosto da palavra) os bicos das mamas lá isso entumesceu
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