quarta-feira, maio 06, 2009

















Já não me ouvem
Nos becos da cidade
Nem nas avenidas perdidas
Da memória.

O regresso marcado
Nas pedras da calçada
Perdeu-se no rasto
Do tempo de uma vida
Cheia de nada.

Manuel F.C. Almeida

3 comentários:

Ana Camarra disse...

"È nas pedras da calçada que o desejo afasta a dor..."

beijos

Diogo disse...

Uma vida nunca pode ser cheia de nada. Há sempre qualquer coisa.

Paulo Vilmar disse...

Manuel!
perdemo-nos, sempre, no rastro do tempo!
Abraços!