Desenhei-me sem mim
Numa tela ausente
Num tempo sem fim
Num tempo demente
Desenhei-me criança
E ao sol a sorrir
Meus olhos de esperança
Sonhavam partir
E os barcos do tempo
De velas abertas
Levavam no vento
Ideias desertas
E o desenho cresceu
Numa tela sem gente
E sem gente morreu
O meu sonho demente.
Manuel F. C. Almeida
2 comentários:
Bonito post, Sagher.
Abraço
Sarava
Bom desenho;)
beijo
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