domingo, março 22, 2009





foto:João Neves dos Santos





Desenhei-me sem mim
Numa tela ausente
Num tempo sem fim
Num tempo demente

Desenhei-me criança
E ao sol a sorrir
Meus olhos de esperança
Sonhavam partir

E os barcos do tempo
De velas abertas
Levavam no vento
Ideias desertas

E o desenho cresceu
Numa tela sem gente
E sem gente morreu
O meu sonho demente.

Manuel F. C. Almeida

2 comentários:

SAM disse...

Bonito post, Sagher.


Abraço

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Sarava


Bom desenho;)


beijo