foto Valter Okumoto
Soltas no vento, as folhas dançam
Ao sabor dos dias de invernia
E em teus olhos as aves cantam
Canções passadas, melancolia
Não trazes flores presas no olhar
E nas mãos dissolves o ocaso
Teus lábios recordam a cantar
Aquele amor vivido por acaso
Pudesse eu esquecer o teu sabor
Seria livre, e não um escravo
Das memórias vivas, teu amor
Dos mil odores, rubro cravo
Manuel F. C. Almeida
2 comentários:
Manuel, és escravo das memórias vivas. Nem sempre esta é uma forma desumana de escravidão.
Parabéns ela bela poesia.
Rangel
Gostei.
Parabéns e obrigada pela visita.
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