foto: SAGHER
Sangram-me os dedos do ócio,
No encanto da harpa
A rosa cobre-se de aromas
Sintéticos e chuvosos.
O corpo teima e dobrar-se
Num calmo e intranquilo
Oceano, ao som dos violinos
Encantados e das cinzas magmáticas
Expelidas como polpa do
Ventre.
O nome?
Não tem! Aliás, dizem ser:
-Segredos roubados no vento.
Fogosamente, tomei-lhe o corpo
E a salvação surgiu num
Raio de sol.
Resta apenas o nada na sua
Prenhe existência.
Manuel F. C. Almeida
3 comentários:
Sagher, esse poema me lembra um outro de Verlaine, que traduzi e postei no Doces Poesias:
http://docesspoesias.blogsppot.com
Vá lá. Não vai arrepender-se.
Beijo terno,
Renata
By the way, já lhe disse que amo Dead Can dance, tenho todos os CDs que achei deles, os Cds da Lisa Gerard e um DVD dela e o Cd solo do Brendan Perry.
Biejos serenos,
Renata
Um beijo poeta
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