Olhar o sol na linha invisível
Da morte,
Cegou-me o futuro, escureceu-me
O canto,
As estrelas, dos olhos libertas,
Na noite
Carregaram-me os sonhos de faces
Iguais.
O tempo dos gritos vividos
Na sombra
Espelharam-me os dias, a face
E a alma
Mas o retomar furioso das
Marés,
Inundou me o peito de flores
E de Primavera.
Da morte,
Cegou-me o futuro, escureceu-me
O canto,
As estrelas, dos olhos libertas,
Na noite
Carregaram-me os sonhos de faces
Iguais.
O tempo dos gritos vividos
Na sombra
Espelharam-me os dias, a face
E a alma
Mas o retomar furioso das
Marés,
Inundou me o peito de flores
E de Primavera.
Manuel F. C. Almeida
3 comentários:
"Inundou-me o peito de flores e de Primavera", bonito, tão bonito que me faz chorar.
Aliás, desde ontem não paro de chorar. Descobri que tenho problemas cardíacos, o que vai mudar meu estilo de vida por completo. Mas chega de lamúrias.
Um beijo,
Renata
A primavera... neste dia de inverno tenho saudades dos dias de primavera, de amor dedicado por entre promessas e beijos
Fortes... as palavras deste magnífico poema.
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