Alentejo
foto:SAGHER
Da terra nasce o meu canto
Imitando o rouxinol
Com ela faço o meu manto,
De manhã ao por do sol.
Na minha cara vincada
Pela rudeza do vento
Vive a vida amordaçada
Pela paragem do tempo
Percorro vales e montes.
Ás estevas, pinto a flor
E entre ribeiras e fontes
Acalmo este calor
E nos segredos escondidos
Entre as montanhas e o mar
Há sempre cantos perdidos
Para um dia eu cantar
Nestas planícies sem fim
Nas terras em que me vejo
Tudo é riqueza para mim
Tudo isto é Alentejo.
Manuel F.C. Almeida
Imitando o rouxinol
Com ela faço o meu manto,
De manhã ao por do sol.
Na minha cara vincada
Pela rudeza do vento
Vive a vida amordaçada
Pela paragem do tempo
Percorro vales e montes.
Ás estevas, pinto a flor
E entre ribeiras e fontes
Acalmo este calor
E nos segredos escondidos
Entre as montanhas e o mar
Há sempre cantos perdidos
Para um dia eu cantar
Nestas planícies sem fim
Nas terras em que me vejo
Tudo é riqueza para mim
Tudo isto é Alentejo.
Manuel F.C. Almeida
3 comentários:
Isso é o Alentejo mesmo. Muito bonito o seu poema, Sagher. Gostei muito do Alentejo quando lá estive. Fui à Vila Viçosa, porque queria ir à terra de Florbela Espanca, Évora, que não poderia faltar, e do resto não me lembro.
Sabe que faço poemas também? Não sabe? Estão lá no poemas e Canções.
Beijos ternos,
Renata
Sagher, estou aqui para lhe dizer que tenho mais um Blog, onde faço psotagens de poesias traduzidas por mim, publicadas em livro ou inéditas. O endereço é:
http://docesspoesias.blogspot.com
Não apaga esse recadinho, não...
Beijos meigos,
Renata
Já há tempos que não passava aqui... neste seu poema ao Alentejo, consegue-se sentir a beleza dessa terra que tanto adoro.
Bom feriado.
(também li a sua narrativa... comentarei outro dia.)
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