sexta-feira, agosto 10, 2007














Nada me contas dos dias que faltam viver. Apalpo o teu regaço, sinto o desejo a crescer.
Na sombra projectada uma alma, atormentada, segue o caminho das estrelas e o meu olhar pousa sobre a árvore da tua existência. Cadencia. Sim! Cadencia sintomática, repetida, suada, sentida na alma, que a pele… essa está deslembrada.
Nada te posso dizer. Tudo é segredo. Também me pensei assim. Numa revolução incandescente onde a cadencia me marcasse o tempo. Chegar e partir. Entrar e sair. Repetir. Repetir.
Sim, sim, faria tudo até à exaustão. Corpo livre, corpo sentido. Tesão. Marcharemos algures numa história esquecida, perdida. Para lá do ventos de carmim e das nuvens de algodão. Silencio. Recupero o sentido na vastidão cósmica da minha alma…da nossa alma.


Manuel F.C. Almeida

4 comentários:

Espaços abertos.. disse...

O olhar repousa no brilho das estrelas numa revolução incandescente de ideias e sonhos.
Bom fim de semana
Bjs Zita

sagher disse...

bons ventos te trouxeram á minha leitura. obrigado
bom fim de semana
beijos

Dhyana disse...

"Corpo livre, corpo sentido"
...
Tal qual um vulcão, que na sua egoísta urgência,
cresce, inflama, rebenta e..
verte.
(linhas de um texto meu)

Beijos...

sagher disse...

dhyana outras palavras o mesmo sentido. lindo