FOTO BY Marcio Murilo Pilot
Á noite,
Na escuridão mais profunda
Os meus olhos são os meus ouvidos
E o meu coração é o pulsar agonizante
De uma ave multicolor.
Coloco o ombro contra o nada e o ouvido
Percorre a escuridão impregnado de receios.
Á noite,
Quando os silêncios tomam conta
Dos olhos e invadem os sentido
Somos presas fáceis de nós mesmos.
O medo acende-se bem no centro do que somos
E o seu reino estende-se por todo
O nosso espírito.
Á noite…
E algumas vezes de dia.
Manuel F. C. Almeida
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