quinta-feira, abril 05, 2007






Quando me dei conta a Isabel tinha colocado mais bebida no meu copo. Sentada em cima de mim com pernas a abraçarem o meu corpo, convidou-me a beber tudo de um trago. Assim fiz e quase de imediato senti todo o seu corpo colado a mim. Senti o calor dos seus lábios e foi sem limites que a beijei. Um beijo de desejo, um beijo onde seguia parte de mim. Recordava pormenores sobre ela. Mas eram insignificantes para o momento. Nada deve ser planificado. Acontece ou não. Com ela nunca tinha tido receio de nada. Podia ser eu. Com as minhas fantasias e as minhas inseguranças. Desta vez ela tinha começado o jogo. Isso agradou-me, resolvi deixar que fosse ela a conduzir-me. Em boa hora o fiz. Cheirei bem o seu corpo. Beijei-lhe os olhos, afinal ainda a amaria? Mas era estranho, quantas mulheres viviam no silêncio de mim?

4 comentários:

Anónimo disse...

«... quantas mulheres viviam no silêncio de mim?»
elouise

Anónimo disse...

elouise nos nossos silencios existe sempre alguém, acaso duvida

Anónimo disse...

Algumas pessoas poderão viver dentro de nós, nas nossas lembraças, porque fizeram parte da nossa vida e não se apaga o que vivemos.Porém,importante é aquela que o nosso coração não pode silenciar.

beijo

Anónimo disse...

papiola. que palavras tao sábias. obrigado.
beijos