sexta-feira, abril 06, 2007
















O meu canto é a tristeza
Do tempo que um dia passou
Mesmo se canto a beleza
Canto o que nunca voltou

Canto os dias que pintámos
Com cores feitas de vida.
Canto tudo o que passámos,
Na confiança perdida…

canto o horizonte perdido
na bruma que se levantou.
canto os meses sem sentido
e um sentido... que ficou.

Manuel F.C. Almeida

4 comentários:

Anónimo disse...

" mesmo se canto a beleza, canto o que nunca voltou"... se há coisas que nunca voltam, porquê procura-las?
E a ser assim, será que vale a pena?
E porque terá que ser assim?

sagher disse...

maria papoila deveria prestar atenção a todo o poema. uma parte nao é o todo. claro que a unica coisa que sei procurar é ...o sentido que ficou.
beijo

Anónimo disse...

Quem canta seus males espanta. Está bonito o poema :)
elouise

Anónimo disse...

elouise também quem canta os seus males procura traza-los ao pensar.
obrigado
beijos