
O meu canto é a tristeza
Do tempo que um dia passou
Mesmo se canto a beleza
Canto o que nunca voltou
Canto os dias que pintámos
Com cores feitas de vida.
Canto tudo o que passámos,
Na confiança perdida…
canto o horizonte perdido
na bruma que se levantou.
canto os meses sem sentido
e um sentido... que ficou.
Manuel F.C. Almeida
4 comentários:
" mesmo se canto a beleza, canto o que nunca voltou"... se há coisas que nunca voltam, porquê procura-las?
E a ser assim, será que vale a pena?
E porque terá que ser assim?
maria papoila deveria prestar atenção a todo o poema. uma parte nao é o todo. claro que a unica coisa que sei procurar é ...o sentido que ficou.
beijo
Quem canta seus males espanta. Está bonito o poema :)
elouise
elouise também quem canta os seus males procura traza-los ao pensar.
obrigado
beijos
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