
foto by:
Helena Margarida Pires
de Sousa
No meio de tanto livro, uma obra intitulada “A angústia da brancura do papel”, achei curioso o título e tirei a obra. Ao abrir tive uma surpresa. Poesia, estava cheio de poemas escritos pela mão do autor. Alguns com o nome dele outros com um pseudónimo “ Bartolomeu”. Recordei de imediato a mítica passarola do tão célebre Bartolomeu de Gusmão. Curioso o pseudónimo. Afinal o Rodrigo revelava-se algo diferente do que supunha conhecer. Amante de filosofia, amante de poesia, que mais me esperaria? Folheie o livro e fui lendo alguns poemas. Poemas de amor quase todos. Alguma prosa, pouca e algumas cartas ou esboços das mesmas. Endereçava-as sempre a “ meu amor” não colocava nomes.
Procurei vislumbrar algo que me pudesse ajudar na minha procura. Nada me indicava o que teria sucedido. Guardei a obra na minha mala e continuei a mexer nos seus livros. De repente a Isabel voltou. Vinha acompanhada pela Elouise. Estranhamente fiquei duplamente agradado.
Ambas estavam deslumbrantes. E dei comigo a sorrir com o olhar. Um sorriso que vinha de dentro de mim. Um sorriso elaborado com a alma.
1 comentário:
Também achei curioso o pseudónimo :))
Beijo!!!
elouise
Enviar um comentário