segunda-feira, abril 30, 2007



foto by: carlos pereira

Vem! Surpreende-me com o teu ar
De felino na caçada.
Toma-me numa cornucópia
De luxúria insaciável.
Sacia a tua sede neste oásis
Que sempre fui em ti.
Mata a tua fome de corpo
Em mim.

Agora sabemos os dois a cor do
Frio nas noites tristes
Quando voltámos as costas ao outro.
Vamos refazer aquela tela que ambos
Pintámos de natureza.
Vamos colocar o coração no
Lugar do coração.
E fazer das nossas mãos
Minhas mãos e tuas mãos.

Manuel F.C. Almeida

6 comentários:

Anónimo disse...

Isto não vai acabar bem. Vai acabar muito bem! :)
elouise

sagher disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sagher disse...

elouise, quem sabe como acabam as coisas? vive-se um dia de cada vez.
beijos

Anónimo disse...

Hum...que resposta tão cinzenta! Parece mais a resposta de alguém resignado com o fim do que o entusiasmo do começo (ou recomeço)...
Beijos

Anónimo disse...

papiola, penso que o povo diz assim:
cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
beijo

Anónimo disse...

Mas também não matam a fome! dietas...