quarta-feira, março 14, 2007


















Que pensas fazer com as palavras?
Deixa-las presas a silêncios por abrir?
E nós? Seguiremos amarrados a elas?
Ou deixaremos soltar as asas que escondem,
E iremos beber a Ambrósia
Que escorre dos corpos?

Que faremos nós com as palavras?
Não sei,
Mas quero apenas falar.

Manuel F. C. Almeida

4 comentários:

Anónimo disse...

As palavras são armas brancas de dois gomes, apontadas para quem fala e para quem ouve. E nem sempre se ouve aquilo que o outro disse. Por isso, muitas vezes remetemo-nos ao silêncio.
Ainda assim, sentimos sempre falta das palavras e do vício das poder decifrar, as palavras e os silêncios...
Também gosto de me sentir acompanhada das palavras de quem as sabe usar e de me sentir envolta na sua ambiguidade.

Anónimo disse...

nao ha ambiguidades nas minhas palavras. sao claras, limpidas e direcionadas. sempre direcionadas. gosto de as usar como flores que vou plantando num carreiro que tem um fim em vista. tocar um coração, tocar uma mente, tocar uma pessoa. infelizmente maria nao tenho engenho e artes para isso. no entanto escrevo e canto o passado, a beleza do que vivi, a angustia e o sonho.
e fico feliz por ter ganho uma leitora.
comenta sempre. é um prazer receber gente sensivel.
beijos ( so envio ao sexo femenino)

Anónimo disse...

Não ganhaste uma leitora porque sempre a tiveste. Gosto sempre de ler aquilo que é belo, independentemente da pessoa que o escreve e a quem se dirige.
Não concordo contigo sobre a falta de engenho e arte, que não te falta.
Continuarei a seguir, ainda que por vezes não comente.
(não mando beijos, nem a homens nem a mulheres, ehehehe!!! ) deixo-te um sorriso :)
P.S- não gostei do rosa
desbotado :(
mas desculpo, já estava habituada a ouvir esta.

Anónimo disse...

folgo em saber que costumava visitar este blog. é uma honra ter leitores. aprecio o comentario em relação ao engenho e á arte, mas ainda assim nao tenho a veleidade de tocar quem se nao deixa tocar. uso pensar que só vale a pena tocar
o céu uma vez. vai-se o encanto, vai-se o espanto. vai-se o amôr numa corrente. ainda assim adoro escrever, escrevo por necessidade de superar a minha vida. faço da escrita um confessionario. aqui se pode ler tudo de mim. na transparencia que tenho. claro há sempre uma parte negra de nós. essa reservo-a para mim.
agora continua e sinceramente se és papoila deves ser branca.
ja vi que nao és senhora de beijos (nem sabes o que perdes) assim aqui fica um abraço.