Recorda
sempre que já fomos jovens.
Que os dias
não tinham horas,
Que
agarrávamos o tempo no olhar
Sem que o
olhar nos desse
Mais que um
minuto.
Recorda como
abríamos os braços
E tínhamos o
mundo nas mãos.
Começa a ser
tempo de despedidas
O olhar é
agora um telescópio temporal
Antecipa as
horas e torna o tempo tão curto
Que quase
sentes chegada a ultima canção
Da vida.
Os braços
erguem-se, agora num acto
De
liberdade, e milhares de pétalas
Coloridas
saem de ti, num perpétuo
Movimento de
renascimento e partida.
Manuel
Almeida
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