terça-feira, março 19, 2013





















E eis que o silencio


Se instala

No vento que chega

Se instala

Nas palavras ditas

Se instala

No canto do teu peito

Se instala

Nas manhãs de orvalho

Se instala



E só nos campos floridos

Do teu olhar

Se deixa ler o teu segredo

Que nunca teve o meu nome

Nem o teu amar.

Manuel F. C. Almeida

1 comentário:

Bia disse...

gosto, embora me transpareça tristeza.