terça-feira, novembro 07, 2017

















Nos meus dias há um trilho
Que começa no corpo
Que se oferece ao prazer.
Um trilho nu,
Onde as arvores e as plantas
Florescem nos olhares
Que se cruzam,
Nos dedos que se tocam,
Nos cabelos soltos ao vento,
Nos seios que se erguem aos céus
E no ventre que dá frutos
Com sabor a ternura
Nos meus dias há um trilho
De diamantes e esmeraldas
Que percorre corpos
Imaginários
E jamais se detém num nome.

Nos meus dias só a liberdade
É existência.


Manuel F. C. Almeida

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