E aqui estou, no cume de um trilho
Que me conduz a nada
Com vários carreiros à vista
E todos eles enevoados
E eu procuro encontrar neles
As respostas às perguntas que faço
E grito
E penso
E vou ficando velho, como uma casa
Sem gente, onde o anoitecer
Trás o silêncio dos passos que se afastam
E dos corpos que se vão ausentado,
Perdidos na névoa das minhas interrogações.
Manuel F. C. Almeida
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