segunda-feira, junho 19, 2017






















Tu aí, desse lado, que lês as palavras
Que alinho e desalinho
Em ritmos meus e por vezes teus também.
Tu aí, que julgas conhecer um pouco
De mim, porque descobres pontes
Nas palavras que escrevo,
Pontes que tocam o que és
Ou o que sentes e vives
Não te iludas com rendilhados.
Toda a vida é um caminho a desbravar
Podemos cruzar o caminho de outros
Mas ninguém se detém num trilho
Que não é o seu
E se o fizer deixa de ser “ser”.
Poe isso lê as minhas palavras,
Recria-as ao teu modo
Dá-lhe uma nova vida
E sorri sempre que pensares conhecer
Alguém apenas pelas palavras que alinha.


Manuel F. C. Almeida

2 comentários:

Gil António disse...

Poema maravilhoso. Gostei muito de ler.

Deixo um abraço

sagher disse...

Muito obrigado pela amabilidade