quarta-feira, julho 27, 2016






















Entre silêncios de ouro

Me encontro.

Um de tempo e areia que

Consome em vida

Outro de sonhos e ventos

Que me trazem esperança.



Em ambos habito e resgato

A vontade e a memória,

Dos tempos em que os teus

Passos se faziam leves e me

Pintavam o horizonte com

As cores do arco-íris

Numa partitura de corpos

Que se celebravam comum.





Manuel F. C. Almeida

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