terça-feira, março 15, 2016


















Não deixes que a morte
Se agarre a ti
Vive e combate,
Ama e seduz.
Recusa tudo o que te
Inculcam como verdade
Tu és único
Não te deixes ficar
Pelo que te deixam ver
Há sempre outra realidade
Escreve o teu poema
Forjado no sangue
Dos que
Como tu
Teimam em não seguir
O carreiro traçado.
Muda, se tiveres de mudar
Canta, se tiveres de cantar
Luta porque tens que lutar
E ama, ama muito
Sem culpas
E sem a moral secular
Dos que tentam
Vergar
A liberdade

Manuel F. C. Almeida.

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