domingo, novembro 15, 2015


















Nem das montanhas
Onde escorreu o sangue de mil heróis
Sabemos algo.
Viramos as costas aos nomes
E às feridas. Percorremos sós
As imagens dos mortos
Que nos teimam em habitar
E ao longe, por entre a bruma
E o tempo, espera-nos um corpo
Vivo. Um corpo para celebrarmos
E para esquecermos a morte
 Vertemos memórias todos os dias
E todos os dias se esquecem um pouco
Os olhares dos amigos que já foram…
É a vida a empurrar-nos no seu sentido

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