CANTO DOS AMORES
Os amantes saciam-se nos corpos
Quando o sangue pulsa no seu ser
E trocam juras de eternidade
Quando a tarde cai, ao anoitecer
E os lábios tocam-se devagar
As mãos dançam até enlouquecer
E os sexos unem-se numa batalha
Em que ambos celebram o viver
Mas na vida nada é eternidade
Tudo tem um princípio e um fim
Se o amor acaba, fica a amizade
Porque só vale a pena viver assim.
Manuel F. C. Almeida
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