sábado, abril 04, 2015






















Ficou preso na madrugada
O cheiro a estevas e loendros.
O poema morre, perdido que foi
No nevoeiro.
O silêncio retoma a existência
Junto à margem de um rio.
A paixão morreu no horizonte
Das águas
E renasceu no poema
Quando o sol rompeu
a bruma das tuas memórias.


Manuel F. C. almeida


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