domingo, dezembro 14, 2014

















Despojado acendo uma vela
No centro do todo o meu querer
E com cuidado cuido que ela
Não se recuse a arder
Ilumino o meu caminho
Com a luz que ela me dá
Vejo pouco, vou sozinho
O que tiver de ser…será

Desta forma sem amarras
Vou desbravando o meu tempo
No caminho cantam cigarras
Dançam andorinhas no vento
Espantado com o mundo
Que a todo o tempo se altera
Pinto uma tela sem fundo
No mundo que sempre me espera.


Manuel F. C. Almeida

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