quinta-feira, setembro 18, 2014






















Debruei o teu corpo com grinaldas
De mil flores e mil odores
Numa intensa transparência de amar
Onde só o eco do olhar nos trazia o outro
E o timbre das melodias dos lábios
Nos dava o nome frágil do desejo.
E o tempo foi construindo o hábito
Mas as nossas mãos continuam
A tecer uma teia equilibrada
De ternura e segredos
Sussurrados ao luar da vida.


Manuel F. C. Almeida

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