O desejo não é feito de palavras
Nem de intenções que se criem
Nos olhos
É algo que cresce ao som da pele
E se reclama nos dedos e nos lábios.
Aspiramos no outro,
A vontade que se dá em crescendo
Às aguas de um rio que
Em nada se detém
O desejo é uma fonte de águas
Límpidas e turbulentas
Do qual a razão está refém.
Manuel F. C. Almeida
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