Não tenho o eterno
por verdade
Muito menos como certo
o imutável
Nos meus olhos paira
sempre a liberdade
Numa vida que é
mudança inevitável.
Negar esta razão que
se faz vida
É negar o real
de acontecer
É esconder a universalidade
sentida
A mola mestra do
que é viver.
Mudar é algo sempre
presente
Em todo o universo
temporal
E só quem da vida
está ausente
Constrói cadeias
de moral.
Então se nada na vida
é eterno
Se tudo na vida
é mudança
Saibamos manter o
olhar terno
E abraçar o mundo
com esperança.
Manuel F. C. Almeida
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