Se navego num mar de duvidas
Se resisto ao canto das sereias
É porque fui tendo várias vidas
Todas bem preenchidas, cheias.
Se me perco num golpe de vento
E as minhas asas se abrem em leque
É porque fui resistindo no tempo
A quem me quis ter como cheque
Por isso quando me olharem de perto
Procurem ver quem eu sou
Porque eu não sou um projecto
Desenhado à medida de alguém
Serei sempre eu. E aqui estou
Livre. Não sou peça de ninguém.
Manuel F. C. Almeida
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